Não coloque adubo em seus problemas

"Não é a montanha que nos faz desanimar, mas a pedrinha que trazemos no sapato". (Anônimo)

NÃO COLOQUE ADUBO EM SEUS PROBLEMAS
Roberto Shinyashiki
http://www.shinyashiki.com.br/

Se você observar, vai perceber que boa parte dos seus problemas continua vida afora, apesar de você se esforçar para resolvê-los. A maior parte das pessoas conhece a causa deles, sabe como resolvê-los, e, no entanto, eles persistem.

Pergunta: você não está cuidando deles como se fossem as flores mais belas do seu jardim?

Aqui estão algumas das maneiras como as pessoas “cuidam” de seus problemas: sabotagens, trapaças e escudos fazem parte de um sistema derrotista, que acaba levando o indivíduo a manter um problema vida afora.

Qual é a diferença entre eles?

O escudo é algo ou alguém que a pessoa coloca entre si e a situação evitada para manter um problema. Por exemplo: uma pessoa com dificuldades de se relacionar afetivamente pode dar como desculpas o filho, o trabalho, a prova do dia seguinte etc. para não sair com alguém.

A trapaça é uma conduta estimulada pelo grupo social, mas que mantém a pessoa dentro de um esquema de vida prejudicial. Por exemplo: uma pessoa que trabalha quinze horas por dia, sete dias na semana, freqüentemente recebe carícias por ser trabalhadora, enquanto suas relações familiares vão afundando.

A sabotagem são as condutas que a pessoa ou o grupo sabe que vão levá-la ao fracasso. Condutas típicas de sabotagem são adiar, esquecer, negligenciar etc.

Pense em um problema seu e veja se você está usando alguém como escudo e quais são suas trapaças e sabotagens. Um problema que persiste é geralmente uma maneira de evitar intimidade, desfrutar, ter êxito e/ou autonomia (e dessa forma tornar-se um vencedor).Essas são as fontes para obtermos a plenitude da nossa existência.

A intimidade é a capacidade de compartilhar com os outros as emoções autênticas.

O desfrutar é aquela sensação de estar aproveitando cada momento da vida.

O êxito é a capacidade de alcançar os objetivos.

E a autonomia é a capacidade de auto-realização, é saber dirigir a própria vida!

Outras vezes, os problemas persistem porque as pessoas não acreditam no direito de serem felizes plenamente. Então, seus problemas funcionam como penitência ou castigo. Aquela briga nas férias depois de dez anos sem férias... ou a dor de cabeça no momento de amor.

Em outros casos, uma pessoa tem um problema como uma maldição menor. Por exemplo, uma mulher que não tem orgasmo pode ter uma crença mágica: que, enquanto não o tiver, nada de ruim vai acontecer com seus filhos! Por isso ela prefere continuar sem orgasmo para que a grande maldição não se realize!

É importante ter consciência do seu direito de conseguir a felicidade plena. Não é preciso viver de partes da felicidade — ela pode ser integral!

"Comemora o Natal do Cristo, repartindo amor e esperança, trabalho e fraternidade com as demais criaturas, confirmando, dessa forma, que Ele já nasceu em ti, e age com elevação que O caracterizou quando aqui esteve no passado." (Joanna de Ângelis)

Se você quer, você pode!

"Muitos dos fracassos desta vida estão concentrados nas pessoas que
desistiram por não saberem que estavam muito perto da linha de chegada". (Thomas Alva Edison)



SE VOCÊ QUER, VOCÊ PODE!
Mon Liu

O Universo conspira a seu favor... Você é uma pessoa especial, cheia de luz! A felicidade é um estado de espírito, depende só de você... Saia da passividade, diga sim para a Vida! Eu quero, eu consigo, eu posso...

Vibre amor, irradie energia positiva, atraia bons fluidos! Faça acontecer... Plante a sementinha hoje, não procrastine... Não invente desculpas, saia do lugar-comum, seja você mesmo! Fale "eu mereço, eu vou, eu faço"...

Mude a trajetória, ande por caminhos desconhecidos, fale com pessoas novas! Saiba que nada é por acaso... Todo dia é uma nova chance de ser feliz, de cura, de autoconhecimento. Reencontrar os amigos. Romper barreiras!

Seja uma eterna criança na alma, aceite mudanças, goste das pessoas como elas são... Ajude o seu amigo a ser feliz! Ame incondicionalmente... Reaja, vá à luta! Realize os seus sonhos, você é capaz! Não desista na primeira dificuldade...

A beleza da Vida está nos segredos de cada dia: o inesperado... Sorria para o mundo e ele retribuirá com generosidade. Confie nas suas qualidades, trabalhe sua auto-estima, pense positivo!

Fixe em seus pontos fortes e melhore as suas carências. Leia bastante, seja atualizado, desenhe muito... Brinque com uma criança, você aprenderá bastante!
Faça sons diferentes, role no chão, olhe a Vida sob um novo ângulo! Trabalhe a sua criatividade...

Cante, ouça música inspirada, aprenda outro idioma! Vá passear, saia de casa!
Respire, tenha amigos . Adote um animal! De noite, fique exausto, mas com a alma feliz. Viva o momento presente!

Apaixone-se, você merece! Medo de se machucar? São experiências positivas para o nosso crescimento espiritual. A Vida é um aprendizado constante...
E Deus escreve certo por linhas tortas... Alegria, !

Vá estudar, assista a um filme, dance na chuva! Dê muitas risadas, abrace muito, seja voluntário. Toque um instrumento musical. Escreva um livro. Pinte sua casa. Plante uma árvore. Compre flores!

Treine meditação, a sua espiritualidade vai agradecer e você terá muitos insights...
Tenha momentos de puro prazer, permita-se aceitar mudanças...
Vibre, pule, comemore a cada avanço, a cada nova conquista!
Chore, sim, mas de puro prazer...
Porque se você quer mesmo, você pode!



"Comemora o Natal do Cristo, repartindo amor e esperança, trabalho e fraternidade com as demais criaturas, confirmando, dessa forma, que Ele já nasceu em ti, e age com elevação que O caracterizou quando aqui esteve no passado." (Joanna de Ângelis)

Sabotando a própria felicidade

"Seja paciente em todas as coisas, mas primeiro, com você mesmo". (São Francisco de Sales)



SABOTANDO A PRÓPRIA FELICIDADE
Rosa Avello (*)

Tenho recebido muitas mensagens de leitores comentando um artigo que escrevi nesta seção, na edição 718, de 10 de agosto. Nele, eu dizia que o amor é privilégio de poucos: aqueles que conseguem se superar enquanto se empenham no crescimento do ser amado. Entre as perguntas que me chegaram, uma foi recorrente: “Tenho alguém que me escolheu para amar e que está empenhado em me fazer crescer, mas, mesmo assim, continuo infeliz. Por quê?”

Para responder, devo esclarecer alguns pontos. O filhote humano é o menos preparado para adaptar-se ao mundo. Um cãozinho de 2 meses sobrevive sem a mãe, caso seja abandonado. Um bebê humano morre nas mesmas condições. Por isso, os adultos humanos instruem suas crias com regras de sobrevivência, lhes transmitem ensinamentos sobre o mundo e sobre como é preciso ser/fazer para “se dar bem” nele. Assim, ao longo da vida, vamos compondo uma espécie de “manual de funcionamento de mundo”, que usamos na hora de fazer escolhas.

O problema é que esse manual é quase todo inconsciente. A gente esquece por que age de determinada maneira frente aos acontecimentos. Achamos, simplesmente, que “é assim que as coisas são”. Por exemplo: na hora de comer, nem pensamos em não usar talheres. Certamente os adultos lançaram mão de mensagens punitivas para nos ensinar esse hábito, mas, uma vez adultos, não o adotamos por medo de punição, mas apenas porque “sabemos” que é o melhor para nós. É claro que se trata de um exemplo grosseiro. O fato, porém, é que algumas vezes o que pensamos ser “o melhor para nós” pode já não ser tão bom assim. O mundo muda à nossa volta, mas nosso manual não. Ele está no inconsciente e exige muito esforço para ser acessado e atualizado. Então, nossas escolhas afetivas resultam de regras defasadas e cujas mensagens são sempre no sentido de nos preservar. Resultado: nas relações, quase sempre pensamos mais em nós do que no outro. Se fizermos uma análise profunda, poderemos constatar desejos egoístas ocultos até em nossas ações pretensamente altruístas.

Por isso, amar não é simples. Ao buscar a evolução da outra pessoa, precisamos colocar em cheque o nosso manual, atualizá-lo o tempo todo. Isso requer esforço máximo e prova o nosso grau de amadurecimento. Impelidos a ajudar a quem amamos, nos mobilizamos para fazer coisas que vão além de nossos limites. Mudamos e crescemos em conseqüência de amar. Se uma pessoa é infeliz com aquela que a escolheu para amar é porque não consegue se entregar. Talvez seu manual tenha uma regra que diz: “você será feliz se contar apenas consigo mesmo”. A resistência na entrega visa “provar” que o manual está certo. A pessoa fica na relação, mas querendo sair dela, sua vida torna-se um inferno e tal situação confirma o manual, levando à comodidade de não precisar mudá-lo.

Nesse caso, um ato de amor seria permanecer na relação, mas empenhado em entregar-se, tornar-se íntimo e cúmplice. O rompimento, ainda que soe como alternativa para proteger outro, seria uma ação em benefício da própria paz, mesmo que ilusória. Atos de amor não contemplam mensagens egoístas como esta. Eles têm o outro como alvo. São transformadores na medida em que exigem a evolução de quem os manifesta e de quem os recebe. Quando ambos são capazes dessa entrega, um encontro humano singular e grandioso acontece. Infelizmente isso é muito, muito raro.

(*) Rosa Avello é psicoterapeuta e psicodramatista com especialização em sexualidade humana pelo Instituto Sedes Sapientiae, na capital paulista. Site: rosavello.com.br E-mail: rosa@rosavello.com.br.